Um dos alimentos mais antigos da humanidade, os primeiros registros da existência do pão remontam há mais de 10 mil anos, quando as primeiras civilizações começaram a cultivar cereais e a transformá-los em uma massa rudimentar assada sobre pedras aquecidas. Povos do Egito Antigo foram os pioneiros na fermentação, criando pães mais macios e volumosos, técnica que se espalhou pelo mundo através dos gregos e romanos. Desde então, o pão se tornou um símbolo de sustento e partilha, adaptando-se às culturas e ingredientes locais de cada região.
As origens do pão no Brasil
No Brasil, o pão é um dos alimentos mais presentes na mesa do brasileiro, marcando presença em diferentes momentos do dia, especialmente no café da manhã e nos lanches. Sua popularidade está enraizada na história do país, desde a colonização, quando os portugueses introduziram técnicas de panificação baseadas no trigo. Com o tempo, o consumo de pão se diversificou, incorporando influências de diversas culturas e ingredientes regionais, tornando-se um alimento essencial para diferentes camadas da população.
Além de sua importância histórica, o pão reflete a diversidade cultural do Brasil. Num país de dimensões continentais, ele ganha versões adaptadas aos ingredientes e tradições de cada região, como o pão de queijo em Minas Gerais, a tapioca no Nordeste e o cacetinho no Sul. Essa diversidade mostra como a panificação se moldou às necessidades e preferências dos brasileiros, tornando-se um elemento identitário e afetivo da alimentação diária.
O pão também tem um papel social importante. Ele é um alimento acessível, presente em diferentes classes sociais, e frequentemente associado a momentos de convivência, seja em uma padaria de bairro ou em encontros familiares. As padarias, inclusive, desempenham um papel central na rotina dos brasileiros, funcionando como pontos de encontro e abastecimento, além de impulsionarem a economia local, seja com a venda de produtos próprios, seja com a venda direta de pães industriais.
Da Tradição à Indústria: A Evolução da Panificação no Brasil
A panificação em nossa terra teve início como uma atividade essencialmente artesanal, com a produção de pães feita em pequenas padarias ou mesmo em casa, utilizando métodos tradicionais trazidos pelos colonizadores portugueses. Durante séculos, o pão era produzido de forma manual, com fermentação natural e ingredientes básicos, sendo vendido em mercados locais ou diretamente nas padarias de bairro. No entanto, com o crescimento das cidades e a demanda crescente por alimentos acessíveis e prontos para consumo, a panificação começou a se transformar, incorporando novas técnicas e equipamentos que permitiam uma produção em maior escala.
A Industrialização da Panificação Brasileira
A modernização da panificação no Brasil ganhou força ao longo do século XX, impulsionada pelo avanço da industrialização e pelo desenvolvimento de moinhos de trigo nacionais. Com a chegada de maquinários importados, como amassadeiras e fornos automatizados, foi possível aumentar a produção e padronizar a qualidade dos pães, reduzindo a dependência exclusiva da mão de obra artesanal. Nesse período, surgiram as primeiras fábricas de pães industrializados, que passaram a distribuir seus produtos para mercados e supermercados, tornando o pão um item ainda mais acessível à população.
A partir da segunda metade do século XX, grandes indústrias de panificação se consolidaram no Brasil, popularizando produtos como pão de forma, bisnaguinhas e pães congelados, que facilitavam o consumo e tinham maior durabilidade. Paralelamente, as padarias tradicionais também começaram a se adaptar, incorporando equipamentos modernos sem perder o caráter artesanal. Muitas delas diversificaram sua produção, oferecendo variedades de pães especiais e produtos de confeitaria, transformando-se em verdadeiros centros gastronômicos.
O Papel da Tecnologia e da Codificação Industrial
Atualmente, a panificação brasileira equilibra tradição e tecnologia, atendendo a diferentes perfis de consumidores. Enquanto as grandes indústrias garantem um fornecimento constante de pães de larga escala para supermercados e redes varejistas, há um movimento crescente de resgate da panificação artesanal, com foco em ingredientes naturais e fermentação lenta.
Além disso, a modernização do setor trouxe a necessidade de maior controle sobre a produção e distribuição dos produtos. A codificação industrial, por meio de rótulos e marcações de validade, tornou-se essencial para garantir a rastreabilidade, a segurança alimentar e a conformidade com regulamentações sanitárias. Os códigos de barras, datas de fabricação e informações nutricionais não apenas auxiliam os consumidores na escolha dos produtos, mas também permitem que indústrias e varejistas tenham um controle mais eficiente sobre estoques e prazos de validade. Dessa forma, a marcação industrial desempenha um papel fundamental na qualidade e na confiabilidade dos produtos que chegam à mesa dos brasileiros.
A TWA Codificação participa ativamente dos avanços da indústria de pães, atendendo diversas empresas do setor, em que se destaca a tradicional Wickbold, que utiliza as modernas tecnologias de codificação industrial em seus produtos para todo o território nacional.
A Wickbold é uma das maiores e mais tradicionais indústrias de panificação do Brasil, fundada em 1938 por Friedrich Wickbold, um imigrante alemão que começou produzindo pães integrais em uma pequena padaria em São Paulo. Desde o início, a marca se destacou pela inovação e pelo foco em produtos mais saudáveis, introduzindo o conceito de pães integrais no mercado brasileiro. Com o passar dos anos, a empresa expandiu sua linha de produtos, investiu em tecnologia e consolidou sua presença nacional, tornando-se referência na produção de pães industrializados, incluindo opções sem glúten, integrais e funcionais. Atualmente, a Wickbold mantém seu compromisso com qualidade, inovação e sustentabilidade, atendendo a um público cada vez mais preocupado com alimentação saudável.